Direto da Sessão: Confira os assuntos abordados pelos vereadores nesta semana
Na 23ª sessão ordinária, realizada terça-feira, dia 8, os
vereadores destacaram, novamente, a falta de manutenção do Executivo com
relação às praças, a questão do lixo, legislação mais rígida à limpeza de
terrenos, além da situação vacinal na cidade.
Várias indicações sugeriram à Prefeitura serviços de
manutenção, bem como a limpeza de terrenos em diversos bairros. Neste ínterim,
os vereadores Rubens Lobato Pinheiro Neto e Gabriel Navega, destacaram um
Projeto de Lei, o de nº 08 do Legislativo, de autoria de ambos, para mudanças urgentes na legislação,
sendo a principal delas o prazo para que os proprietários de terrenos mantenham
os espaços limpos.
“Na atual legislação, a Prefeitura notifica o proprietário,
que tem até 30 dias para providenciar a limpeza do terreno. O PL apresentado
por nós define um prazo de 7 dias para que o dono do terreno providencie a
limpeza. Essa mudança proposta na legislação é para atender a demanda de reclamações
da população que, com razão, cobram essa rigidez nos prazos”, justificaram os
vereadores.
O problema social referente às pessoas em situação de rua também
foi tema de abordagens na Câmara. Vereadores mencionaram a campanha que o Executivo
está promovendo para que a população não dê esmola ou alimento para essas
pessoas que estejam nas ruas, justamente porque agora o município possui a Casa
Esperança, que, além de acolher, propõe recuperação e tratamento àqueles que
são usuários de drogas lícitas e ilícitas, inclusive em parceria com o PEVI –
Projeto Esperança e Vida.
“Na Casa Esperança, além de abrigo e comida, eles têm um
endereço, inclusive caso queiram trabalhar e é muito importante que a população
colabore não dando esmola ou comida a eles, justamente para que procurem a Casa
e encontrem essa oportunidade de saírem das ruas”, observou o vereador Eduardo
Ramos.
A questão do lixo foi novamente abordada pelo vereador
Henrique Torres, que voltou a mencionar que São José necessita de campanhas e
ações de conscientização à separação e reciclagem do lixo. “Estive junto com
secretários e diretores de Meio Ambiente da região em visita à Transer, que é a
empresa que recebe boa parte do lixo das cidades da região, inclusive de Rio
Pardo, e notamos a grande quantidade de lixo reciclável que ainda é despejado
no aterro. Ações e campanhas de conscientização e um trabalho mais efetivo de
separação, coleta e reciclagem está se tornando cada vez mais necessário na
cidade”, disse.
O novo comando da Guarda Municipal também foi mencionado
pelo vereador Navega durante a sessão. “Gostaria de parabenizar o trabalho quem
vem sendo desempenhado pelo novo comandante da GCM, Rodrigo Francisco Moraes,
inclusive porque os guardas estão trabalhando com mais disposição e empenho
devido a algumas mudanças estabelecidas”.
Já o representante do governo na Câmara, vereador Pedro
Giantomassi observou e apresentou números que compravam que São José tem o
melhor índice de aplicação da 1ª dose da vacina contra a Covid-19 entre os municípios
que se equiparam à sua população na região. “Segundo o vacinômetro, até dia 27
de maio, São José possuía um índice de 33,1 com relação à aplicação da 1ª dose.
Estamos acima da média estadual e também de outros municípios como São João da
Boa Vista e Vargem Grande do Sul com relação à 1ª dose aplicada. Isso é
resultado de um trabalho de total dedicação da Saúde Municipal, inclusive dos
profissionais das salas de vacina, que trabalham diretamente nas aplicações, os
quais parabenizo. Estamos caminhando a passos largos e, como todos, queremos chegar
aos 100% da vacinação para ambas doses”, afirmou Pedro.
Sobre a vacinação contra a Covid-19, o vereador professor
Rafael Kocian destacou uma indicação que fez ao governo estadual para incluir
as lactantes no grupo prioritário para receber a vacina. “Considerando que o
Ministério da Saúde lançou uma nota técnica na qual inclui as lactantes no
grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19, e que a falta de
acesso a tratamentos adequados contra a doença é apontada como uma das
principais causas do crescimento de morte entre as lactantes, entendemos
fundamental esta ação, uma vez que gestantes e puérperas já foram assim
consideradas”, concluiu Kocian.