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Outubro Rosa: Câmara lembra a importância da conscientização sobre o câncer de mama
07/10/2019
Ao iluminar sua sede com a cor rosa, o
Legislativo de São José do Rio Pardo faz referência à campanha Outubro Rosa,
com o objetivo de alertar a população sobre o câncer de mama.
Segundo tipo que mais acomete
brasileiras, o câncer de mama representa em torno de 25% de todos os cânceres
que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos
de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil
mulheres.
Os principais sinais e sintomas da
doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da
mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito
(mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer
pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Não há uma causa única para o câncer de
mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as
mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a
doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira
menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou
na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso
de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
A prática de atividade física e de
alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão
associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos
podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é
considerada um fator protetor.
Nos últimos anos, o INCA tem trabalhado
com a população feminina a importância de “estar alerta” a qualquer alteração
suspeita nas mamas (estratégia de conscientização), assim como tem desenvolvido
ações com gestores e profissionais de saúde sobre a importância do rápido
encaminhamento para a investigação diagnóstica de casos suspeitos e início do
tratamento adequado, quando confirmado o diagnóstico.
Além de estarem atentas ao próprio
corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada
dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter
sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina
adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do
câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta
estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
Fonte: Inca – Instituto Nacional de
Câncer