Vereadora busca ampliação de políticas públicas para mulheres vítimas de violências
As
violências contra a mulher, inclusive no âmbito familiar, a popular violência
doméstica foram tema de vários requerimentos e indicações da vereadora Thais
Nogueira ao Executivo, apresentados na sessão ordinária de terça-feira, dia 4,
na câmara.
Ela citou
não apenas o caso envolvendo uma servidora pública do Canil Municipal, que
sofreu violência de um colega de trabalho, mas também de muitas rio-pardenses
que sofrem inúmeros tipos de violência, mas não encontram respaldo, seja
municipal e da própria polícia para agirem ou simplesmente sentem-se
desencorajadas a denunciarem por medo dos agressores.
“É preciso
que o município comece a visualizar e desenvolver políticas públicas,
principalmente de acolhimento, difusão de informação e encorajamento às denúncias
para essas mulheres que sofrem todos os tipos de violência, principalmente a
doméstica. O Mandato Ativista percorreu alguns bairros e também a zona rural e,
sinceramente, ficamos horrorizados com os relatos, a impotência dessas mulheres
diante destas violências, que, na maioria das vezes, são agressões físicas e
verbais promovidas por parte dos cônjuges”, justificou a vereadora.
Em um dos requerimentos
encaminhados ao Executivo, a vereadora solicitou informações quanto ao
atendimento direcionado às vítimas de violência contra a mulher, inclusive
contra as servidoras do município, justamente para embasar os estudos, com
números reais.
“Também fiz
indicação sugerindo à Guarda Civil Municipal a inclusão da ronda ‘Maria da
Penha’ em suas atividades rotineiras, sendo uma forma de combater e inibir os
atos de violência contra as mulheres”, informou.
Como forma
de difundir mais informações sobre o assunto, a vereadora sugeriu a inclusão de
diretrizes sobre a Lei nº 11.340/2006 no currículo escolar municipal. “É
essencial que as crianças e adolescentes tenham conhecimento sobre essa lei,
que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,
destaca sobre discriminação, formas de prevenir, punir e erradicar tais
violências e dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher. Crianças e jovens são difusores de informação e
precisam conhecer as leis justamente para que um dia não sofram essas
violências”, concluiu.